O ativismo das mulheres na Abertura do Terra Madre Brasil 2020

O ativismo das mulheres na Abertura do Terra Madre Brasil 2020

Dez anos depois da última edição do Terra Madre Brasil e 20 anos após a fundação do movimento Slow Food no país, o tão esperado Terra Madre Brasil 2020 inicia no dia 17 de novembro, às 14h, no YouTube do Slow Food Brasil. O Terra Madre é o maior encontro mundial dedicado à biodiversidade e às culturas alimentares.

A mesa de abertura conta com a presença de Carlo Petrini, presidente do Slow Food Internacional; de Georges Schnyder, presidente da Associação Slow Food do Brasil; de Dionete Figueiredo, gestora da cooperativa Copabase, de Arinos, Minas Gerais, e representante da Fortaleza do Baru; de Wilson Dias, diretor da SDR/CAR, co realizadora do evento; e de Bela Gil, cozinheira, apresentadora, ativista do Slow Food e grande defensora do acesso aos alimentos bons, limpos e justos para todos.

Para esta edição foram inseridos três eixos que norteiam toda a programação: Cultura Alimentar e Biodiversidade, Educação Alimentar, Segurança Alimentar e Nutricional e Alimentação Escolar e Incidência Política e Mobilização da Sociedade Civil. O evento coincide com o Dia da Consciência Negra, e também terá uma programação dedicada à Diáspora e Culinária Afrobrasileira.  

Bela Gil celebra o evento como um importante fortalecedor da agricultura familiar e camponesa e do consumo consciente. “O Slow Food sempre valorizou o trabalho do produtor e incentiva o consumidor a conhecer a origem dos alimentos e quem os produz. Nesse sentido, se cria uma rede alternativa ao agronegócio em relação à produção, valoração e distribuição desses alimentos. Precisamos valorizar mais a comida, os produtores, entender que o alimento pode ser remédio para nossa saúde e também para sociedade e o planeta”, ressalta em entrevista ao Terra Madre Brasil.   

Dionete Figueiredo

Dionete Figueiredo, representante da Fortaleza do Baru do Slow Food, também exalta o espaço aberto aos povos e comunidades tradicionais durante o Terra Madre Brasil 2020. “Participar desta abertura sem dúvida é uma enorme honra. Espero poder representar bem todos os povos e comunidades tradicionais que sobrevivem em seus biomas a partir das boas práticas de manejo e sustentabilidade. Esperamos partilhar um pouco de nossas experiências e desafios com a estruturação da cadeia do baru”, celebra Dionete.  

Entre as atividades realizadas pelo evento, estão 15 Rodas de Conversa com integrantes da rede Slow Food Brasil — de comunidades rurais e urbanas — e de organizações parceiras para debates e fortalecimento de iniciativas conjuntas dos três eixos temáticos. A programação conta com rodas de conversas, diálogos, filmes, apresentações culturais, Oficinas do Gosto e muito mais. 

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Terra Madre Brasil 2020

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